Veja os tipos de cirurgia abaixo.
Seios excessivamente grandes são um problema para várias mulheres. O peso do tecido mamário em excesso gera não somente uma limitação funcional, mas também baixa autoestima e problemas psicológicos.
A redução de mama remove o excesso de gordura, do tecido glandular e da pele, para que ela atinja um tamanho proporcional ao corpo da paciente.
O ideal é que a cirurgia seja realizada quando o desenvolvimento da mama estiver completo, o que acontece com o fim da puberdade. Do contrário, pode ser necessário que a paciente tenha que se submeter a uma segunda cirurgia devido à modificação da mama com o seu desenvolvimento.
A cirurgia de redução de mama geralmente é realizada através de incisões nos seios com a remoção cirúrgica do excesso de gordura, do tecido glandular e da pele.
A técnica usada para reduzir o tamanho de seus seios será determinada pelas particularidades anatômicas, composição da mama e quantidade da redução.
Em alguns casos, podem ser realizados refinamento com lipoaspiração das regiões laterais ou axilares, por exemplo.
A extensão e o formato da cicatriz variam de acordo com cada caso.
O tempo médio de duração da cirurgia é de três a quatro horas, podendo ser alterado de acordo com a complexidade do caso.
A paciente vai para o quarto logo após a cirurgia e permanece hospitalizada, tendo alta normalmente no dia seguinte.
A volta ao trabalho geralmente é liberada depois do 7º dia de pós-operatório, desde que sem esforço excessivo para os braços
Deve-se evitar esforço físico nos primeiros 30 dias e não movimentar os braços em excesso. Não levantar os cotovelos acima dos ombros durante 1 mês.
Caminhadas esportivas e esportes que não envolvam a área operada podem ser realizados após 45 dias. Ginástica e esportes que envolvam a área operada (musculação para braços, ombros, peitorais e dorso, natação, aeróbica etc.) são liberados após 4 meses, adotando a técnica de exercícios progressivos.
O resultado pode ser melhor avaliado a partir de 6 meses. Porém, a cicatrização final acontece entre 12 a 18 meses.
A mamoplastia redutora é contraindicada para pacientes que apresentem doenças prévias em fase aguda, mulheres em fase de amamentação ou em uso de medicamentos anticoagulantes.
Fumantes e mulheres com obesidade têm maior risco de necrose. A paciente é orientada a perder peso e cessar o tabagismo para realizar o procedimento com maior segurança.
A dor no pós-operatório é discreta e minimizada com analgésicos leves. Costuma ser mais frequente no período pré-menstrual. Pode ocorrer dores no braço, devido à anestesia e a postura durante a cirurgia.
O período médio de utilização do sutiã cirúrgico é de dois meses durante 24h, podendo no 3º mês ser utilizado somente ao longo do dia ou da noite.
A meia antitrombo normalmente é utilizada durante 7 a 10 dias.
A alimentação deve ser feita de forma normal, salvo em casos especiais, os quais receberão orientação específica.
Devido ao fato de estar se sentindo muito bem, a paciente pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão lhe trazer prejuízos.
Esta é uma das cirurgias plásticas mais procuradas pelas pacientes que estão descontentes com o volume de suas mamas, sendo também indicada para melhorar o aspecto estético das mesmas.
A cirurgia de aumento mamário não só proporciona mamas maiores, mas também eleva a altura das aréolas e dos mamilos, quando estes estiverem levemente caídos. Já as mamas com quedas moderadas e grandes não são elevadas com o uso de implantes. Neste caso, é necessário a retirada de pele concomitante. Os mamilos são normalmente divergentes, ou seja, levemente voltados para fora em quase todas as mamas. Esta posição não será alterada com a cirurgia.
Não só as mamas têm seu volume aumentado, como podem ser melhoradas a sua consistência e forma. O novo volume pode ser escolhido, já que se tem à disposição vários tamanhos de prótese de silicone. Porém, é importante lembrar que esta escolha deve obedecer à norma de harmonia em relação não só ao tórax da paciente, mas ao seu físico como um todo.
As “novas mamas” vão passar por períodos evolutivos:
Até o 30º dia – sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado, já que nenhuma mama será “perfeita” no pós-operatório imediato.
Do 30º dia ao 3º mês – continua a evolução para a forma definitiva. Pode ainda ocorrer um maior ou menor grau de edema (inchaço).
Do 3º ao 12º mês – é quando a mama vai atingir seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade. No resultado final tem grande importância o grau de elasticidade da pele das mamas e o volume da prótese introduzida, já que o equilíbrio entre ambos é variável de caso para caso.
A média é de 1h30 a 2 horas, dependendo do caso, com período médio de internação de 24 horas para anestesia geral e 12 horas quando utilizada peridural alta ou anestesia local com sedação assistida.
Podem ocorrer náuseas nas primeiras horas após a anestesia. O edema (inchaço) aparecerá no início, mas não impedirá as atividades básicas. Ele pode persistir por uma semana ou mais.
Em uma evolução normal, a paciente não deve apresentar dor significativa e para isso é importante que ela obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços e ao esforço físico nos primeiros dias. Eventualmente, ocorrendo uma manifestação dolorosa, esta facilmente deverá ceder com os analgésicos prescritos.
Até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características do período evolutivo pós-cirúrgico.
O local das cicatrizes pode variar de acordo com a escolha do cirurgião, podendo ficar situadas no sulco formado entre a mama e o tórax, na área da auréola ou, ainda, na axila. A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos:
Até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos.
Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa as pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa.
Do 12º ao 18º mês, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos espessa até atingir seu aspecto definitivo.
Qualquer avaliação do resultado definitivo de uma cirurgia, no que diz respeito à cicatriz, deverá ser feita após um período de 18 meses.
Caminhar: normal, sendo aconselhável o uso de meia elástica (compressão suave) durante 7-10 dias após a cirurgia.
Caminhada esportiva: após 30 dias. Ginástica, geralmente, após 90-120 dias, adotando a técnica de exercícios progressivos.
Trabalho: geralmente é liberado após o 5º dia de pós, desde que sem esforço excessivo para os braços.
Movimento dos braços: não levantar os cotovelos acima dos ombros por 2-4 semanas.
Peso: não carregar pesos acima de 5 kg, por 14 dias.
Sol: desde que não incida sobre as cicatrizes, decote ou ainda áreas eventualmente roxas, é liberado após 30 dias. Usar protetor solar.
Após 6 meses, a paciente é submetida a nova consulta e a fotos pós-operatórias para controle da qualidade dos resultados. Na ocasião, se necessário, poderão ser sugeridos pequenos retoques para acomodar a pele ou melhorar as cicatrizes.
Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos).
Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
Devido ao fato de estar sentindo-se muito bem, a paciente, às vezes, pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão lhe trazer prejuízos. Evite fazê-los.
Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens.
Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados.
Alimentação normal (salvo em casos especiais, os quais receberão orientação específica).
As fitas de micropore protegem as cicatrizes, sendo normal algum sangramento ou a presença de coágulos sob elas. A paciente usará um sutiã modelador.
É recomendado não deitar de bruço durante 2-3 meses, e, quando no leito, movimentar várias vezes os pés e as pernas.
Os implantes de silicone, após sua colocação, são naturalmente envolvidos por uma cápsula, o que é uma reação normal do organismo. Em algumas das pacientes esta cápsula se torna vigorosa o suficiente para endurecer a mama e até modificar o formato do cone mamário, conferindo-lhe um formato antiestético, endurecido e, às vezes, doloroso.
Quando ocorre a contratura, é necessária uma nova cirurgia para troca de prótese e, em alguns casos, será preciso retirar os implantes, o que deixaria as mamas flácidas, requerendo uma nova modelagem, sem a possibilidade do aumento mamário.
Outros riscos são: infecção e exposição para fora da pele (extrusão da prótese); movimentação das próteses, favorecendo uma forma insatisfatória das mamas; ruptura da prótese durante ou após a cirurgia, com extravasamento de silicone, requerendo sua substituição; assimetria de forma e/ou tamanho (diferença entre uma mama e outra), seja ela uma nova assimetria ou acentuação de uma assimetria preexistente; assimetria na forma e/ou posição e/ou tamanho dos mamilos e aréolas (diferença entre o de um lado e do outro); perda da sensibilidade do mamilo, da aréola e/ou de outros locais da mama de maneira transitória ou definitiva; formato e/ou tamanho insatisfatório das mamas em relação à expectativa da paciente; acúmulo de sangue ou líquido (hematoma, seroma) no local da prótese, requerendo drenagens locais ou, até mesmo,
troca da prótese; manchas na pele local ou à distância (rush cutâneo) e, por fim, estrias permanentes na mama.
Deve-se lembrar também da possibilidade de complicações a longo prazo, como a síndrome ASIA principalmente nas pacientes com predisposição a doenças auto-imunes e o linfoma anaplásico de grandes células.
Não há até o presente momento um parecer definitivo sobre o tempo de validade dos implantes, mas a paciente com próteses deve fazer exames periódicos de controle por Ressonância Magnética e, na eventualidade de qualquer alteração ou anormalidade nas mamas operadas, em qualquer época após a cirurgia, deve procurar imediatamente o seu médico.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |